terça-feira, 27 de abril de 2010

Acto II

Detalhadamente, o acto 2 é composto por 15 cenas, nesta apresentação iremos debruçar-nos sobre cada uma das cenas.

Assim sendo, na cena I o principal assunto é a conversa de Maria com Telmo, a conversa centra-se no interesse de Maria pelos 3 retratos que se encontram na sala, e "sabendo" já que um deles é D. João, primeiro marido de sua mãe, pretendendo que Telmo o confirme. Quanto a Madalena encontra-se doente a 8 dias, já Manuel de Sousa está escondido. Os sinais indiciam o desenlace na primeira cena é a citação de Maria dos primeiros versos da novela trágica "Menina e Moça" também a causa de doença de Madalena, já o retrato de Manuel Coutinho, que ordem no incêndio, parece substituído pelo retrato de D. João, iluminado por uma tocha quando entrou no seu palácio, sendo um "prognóstico" falar de uma pedra, maior que esta perto.

Relativamente à cena II e à cena III o assunto é o mesmo, sendo que Manuel de Sousa, de visita a casa revela a Maria a identidade da personagem representada no quadro tece grandes elogios a D. João de Portugal. Por em, nos sinais que indiciam o desenlace, nestas duas cenas são diferentes.

Assim, na cena II Maria contínua febril é "sabe tudo".

Na cena III Manuel Coutinho diz a Maria que aquela casa é quase um convento e que para frades de S. Domingos lhes falta apenas o hábito.

Em análise à cena IV o assunto tratado é o de Frei Jorge que anuncia a Manuel de Sousa a decisão dos governadores esquecerem a sua atitude, este (Manuel) pretende deslocar-se a Lisboa e Maria pede-lhe para o acompanhar, a fim de conhecer Seror Joana, nos sinais destaca-se a Seror Joana (D. Joana de Castro e Mendonça) fora casada com o conde de Vimioso, D. Luís de Portugal. A certa altura de vida decidem ambos professar.

Nas cenas V/VI e VII o assunto é agregado sendo que Madalena estar já curada do seu mal (o terror de perder Manuel de Sousa) mas continua a mostrar-se menos preocupada com a viagem que o marido vai fazer a Lisboa, receosa por ter de ficar sozinha. Os sinais que indiciam o desenlace, na cena V é quando Madalena toma consciência de que estava numa sexta-feira ("este dia de hoje é o pior"...), a cena VI destaca-se por não apresentar sinais que indiciam o desenlace. Já a cena VII Madalena despede-se do marido e da filha como se fosse para sempre, dizendo "vão, vão... a deus!". Madalena despede-se de D. Manuel de Sousa, no assunto da 8ºcena, abraçando-o repetidamente como se ele fosse embarcar "num galeão para a Índia". Jorge, refere-se a Soror Joana dizendo que a perfeição verdadeira é a do evangelho:"deixa tudo e segue-me". Os sinais que indiciam o desenlace nesta cena, é a (acção) de Madalena que não consegue entender a atitude dos condes de Vimioso que se "enterraram vivos"depois de tantos anos de amor.

Na cena IX o assunto principal é o sentimento de Frei Jorge relativamente a uma desgraça que se avizinha.

Na seguinte cena X, Madalena amou Manuel de Sousa desde o primeiro infante que ouviu, mesmo sendo casada com D. João; "pecou"; fez anos que Madalena casou com D. João, que D. Sebastião desaparecera na batalha de Alcácer Quibir, que se apaixonara por Manuel de Sousa Coutinho.

Cena XI/XII e XIII, Miranda anuncia a chegada de um romeiro vindo da terra santa, que deseja falar a Madalena dando-lhe apenas a ela o recado. Quando Frei Jorge pergunta ao Romeiro se a fidalga com quem deseja falar é Madalena, este responde com uma grande convicção que a reconheceu.

Cena XIV, o romeiro vai-se dando a conhecer gradualmente, Madalena fica aterroriza ao tomar conhecimento que D. João de Portugal está vivo. É nesta cena que Maria descobre que é filha ilegítima de Manuel de Sousa e Madalena.

Cena XV é assim que se descobre que o romeiro é o D. João de Portugal.

Nesta cena concluímos que D. João de Portugal está vivo.

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