terça-feira, 27 de abril de 2010

Acto I

Nesta síntese vamos fazer um breve resumo do primeiro acto (constituído por 12 cenas).

No que diz respeito à cena 1 e 2, podemos encontrar informações sobre o passado das personagens e a respectiva caracterização. É também nestas cenas que Madalena compara o seu estado de espírito com o de Inês de Castro, da obra "Os Lusíadas", o que indica que ela se sente predestinada à morte. Telmo anuncia desgraças próximas e alimenta a presença do passado que Madalena queria enterrar.

Na cena 3, Maria questiona Telmo sobre o romance que este lhe tinha prometido com D. Sebastião, Maria acredita que se o rei D. Sebastião não morreu, D. João de Portugal poderá ainda estar vivo; Maria sofre de tuberculose, uma peste que naquele período afectava Lisboa.

Seguindo-se a cena 4, Maria não percebe a insegurança dos pais em relação ao regresso de D. Sebastião, sendo Maria dotada de uma grande imaginação (tem a doença que a faz sonhar).

Na cena 5 Frei Jorge anuncia que a intenção dos governadores era instalarem-se na casa de Manuel de Sousa Coutinho, com o intuito de fugirem à peste que circulava em Lisboa, é anunciada a chegada de Manuel de Sousa Coutinho pela boca de Miranda.

Na cena 7, Manuel de Sousa decide que têm de se mudar para o palácio que fora de D. Sebastião, contando de seguida à família. Com esta notícia Madalena fica aterrorizada.

Na cena 8, Madalena diz não querer voltar à casa de D. João de Portugal. Para ela esta é uma questão de vida ou morte, mas Manuel de Sousa não compreende, seguindo um conflito.
Para Madalena a mudança para o palácio era não só um regresso ao passado, mas também um regresso do passado.

Nas cenas 9 e 10, a chegada da comitiva dos governadores a Almada é anunciada por Telmo. Manuel de Sousa certifica-se que está tudo pronto para se mudarem para a "nova" casa.

Na cena 11, Manuel de Sousa incentiva a sua própria casa, e fala, da morte do pai e do que poderia a vir acontecer-lhe, a ele, na sequência da sua atitude.

Na última cena deflagra o incêndio no palácio de Manuel de Sousa, em que o retrato do mesmo arde por completo.

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